Valores / Forças
“MENCIONÁVAMOS OS GRANDES HERÓIS anônimos que resistiram bravamente para preservar em nosso mundo espaço para a fé e a confiança. No Talmude (Eduiot, 9b), conta-se uma história que é importante para nós:
Akabia ben Mahalalel discordava de seus colegas rabinos em quatro diferentes questões relativas à lei. Os sábios pediram-lhe que abandonasse sua posição, prometendo-lhe que assumiria a Presidência dos Juízes. Este reagiu, dizendo: “Prefiro ser chamado de tolo pelos humanos a ser malévolo aos olhos de D’us.”
Encontramos aí um conceito de extrema importância: “é preferível ser tolo na percepção dos humanos a ser malvado perante D’us”. É melhor bancar sua crença interna, sua ingenuidade, do que aceder no reconhecimento e na aceitação externa de outro. O espectro desta noção é tão grande que expõe o indivíduo diante de batalhas do tipo valores versus oportunidade ou mesmo crença versus sobrevivência. É a percepção do indivíduo de que prefere patrocinar sua alma, aparentemente, em detrimento de seu corpo. E isto planificado, projetado sobre a realidade, é de uma violência impressionante.”
Excerpt From: Nilton Bonder. “A Cabala da inveja.”
Psicologia positiva - 24 Forças
Quais forças estão em jogo?
Coragem, Integridade
“Gimpel, o Tolo"
“Talvez devamos aprofundar um pouco mais esta noção. Uma história do famoso escritor, ganhador do prêmio Nobel, Isaac Bashevis Singer, nos dá subsídios. Intitulada “Gimpel, o Tolo"
(...)
Cada vez que se riam da ingenuidade de Gimpel e da forma como ele se prestava a ser enganado, riam de si mesmos e da maneira com que se prestavam, eles próprios, a ser enganados.”
Excerpt From: Nilton Bonder. “A Cabala da inveja.”
Espelho - Vemos nos outros o que nos somos.
Ingenuidade
“ E para que serve a ingenuidade? São anticorpos contra a intriga, a fofoca, o rancor e a predisposição de se tomar algo como pessoal. Quanto menos possuímos desta ingenuidade, mais suscetíveis estamos às rixas. Como se nos tornássemos “diabéticos deste mundo”, com total intolerância ao doce, não produzimos mais as “substâncias” necessárias para processar o doce.”
(...)
“Que a ingenuidade é perigosa à sobrevivência é óbvio – como qualquer ousadia é. Ser ingênuo neste mundo é muito ousado e quem escolhe esta forma de resistência, de luta pela melhoria de seu e de nosso mundo é extremamente corajoso. Para tal missão, terá de enfrentar a malícia, que busca a toda prova desafiar a ingenuidade e, em última análise, deverá suportar ser tolo aos olhos dos humanos, para não ser malévolo aos olhos de D’us.”
Pergunta para pensar o texto
Será que ser ingênuo é uma escolha?
(...)
“Homenageie seus atos de verdadeira ingenuidade. Saiba distingui-los da tolice e valorize o ato de ser você mesmo, antes de abarcar o pacote da “experiência humana”. Saiba arriscar e perder em nome da ingenuidade. A falta de ingenuidade é um dos grandes fatores de risco que propiciam o ódio e a rixa.”
Excerpt From: Nilton Bonder. “A Cabala da inveja.”
Ingenuidade tem uma conotação "negativa"...
Qual seria seu formato positivo? Emun? Confiança? Acreditar?
Coragem de acreditar
Imun / Amen
אָמַר רֵישׁ לָקִישׁ: כָּל הָעוֹנֶה ״אָמֵן״ בְּכׇל כֹּחוֹ פּוֹתְחִין לוֹ שַׁעֲרֵי גַן עֵדֶן, שֶׁנֶּאֱמַר: ״פִּתְחוּ שְׁעָרִים וְיָבֹא גוֹי צַדִּיק שׁוֹמֵר אֱמוּנִים״, אַל תִּיקְרֵי ״שׁוֹמֵר אֱמוּנִים״ אֶלָּא: ״שֶׁאוֹמְרִים אָמֵן״. מַאי ״אָמֵן״? אָמַר רַבִּי חֲנִינָא: ״אֵל מֶלֶךְ נֶאֱמָן״.
Reish Lakish said: One who answers amen with all his strength, they open the gates of the Garden of Eden before him, as it is stated: “Open the gates, and a righteous nation shall come who keeps the faith” (Isaiah 26:2). Do not read: Who keeps [shomer] the faith [emunim], but rather: Who say [she’omerim] amen. What is the allusion of the word amen? Rabbi Ḥanina said: It is an acronym of the words: God, faithful King [El Melekh ne’eman].
אמן
אמונה
אל מלך נאמן
Amen
Belief
God, Trustworthy King
תַּנְיָא, רַבִּי יוֹסֵי בַּר יְהוּדָה אוֹמֵר: שְׁנֵי מַלְאֲכֵי הַשָּׁרֵת מְלַוִּין לוֹ לְאָדָם בְּעֶרֶב שַׁבָּת מִבֵּית הַכְּנֶסֶת לְבֵיתוֹ, אֶחָד טוֹב וְאֶחָד רָע. וּכְשֶׁבָּא לְבֵיתוֹ וּמֹצֵא נֵר דָּלוּק וְשֻׁלְחָן עָרוּךְ וּמִטָּתוֹ מוּצַּעַת, מַלְאָךְ טוֹב אוֹמֵר: ״יְהִי רָצוֹן שֶׁתְּהֵא לְשַׁבָּת אַחֶרֶת כָּךְ״, וּמַלְאָךְ רַע עוֹנֶה ״אָמֵן״ בְּעַל כׇּרְחוֹ. וְאִם לָאו, מַלְאָךְ רַע אוֹמֵר: ״יְהִי רָצוֹן שֶׁתְּהֵא לְשַׁבָּת אַחֶרֶת כָּךְ״, וּמַלְאָךְ טוֹב עוֹנֶה ״אָמֵן״ בְּעַל כׇּרְחוֹ.
It was taught in a baraita: Rabbi Yosei bar Yehuda says: Two ministering angels accompany a person on Shabbat evening from the synagogue to his home, one good angel and one evil angel. And when he reaches his home and finds a lamp burning and a table set and his bed made, the good angel says: May it be Your will that it shall be like this for another Shabbat. And the evil angel answers against his will: Amen. And if the person’s home is not prepared for Shabbat in that manner, the evil angel says: May it be Your will that it shall be so for another Shabbat, and the good angel answers against his will: Amen.